Mosqueiro é uma ilha fluvial localizada na costa oriental do rio Pará, no braço sul do rio Amazonas, em frente à baía do Guajará. Possui uma área de aproximadamente 212 km².
A ilha do Mosqueiro é um distrito administrativo do município de Belém e dista 70 Km de Belém continental. Possui 17 km de praias de água doce com movimento de maré. O nome "Mosqueiro" é originário da antiga prática do "moqueio" do peixe pelos indígenas tupinambás que habitavam a ilha.
Índice [esconder]
1 Colonização de Mosqueiro
2 Praias
3 Gastronomia
3.1 Pastéis do Seu Oliveira
3.2 Tapioquinhas
4 Esporte
4.1 Pedreira Esporte Clube
Colonização de Mosqueiro
A valorização da ilha do Mosqueiro, balneário distante 70 quilômetros de Belém por rodovia, teve início no final do século XIX e está ligada ao ciclo da borracha. Foram os estrangeiros, atraídos pela exuberância da economia da capital, os primeiros a valorizar a ilha como local de veraneio. Foram eles que construíram os casarões que ainda hoje podem ser vistos em torno da orla das praias do Farol, Chapéu Virado, Porto Arthur e Murubira. Os barões da borracha encamparam a descoberta. Começava assim o processo de ocupação da ilha.
O rio era então o único meio de acesso desta incipiente ocupação. A expansão vigorosa do processo ocorreria somente em 1968 com a inauguração da estrada, interligada por balsa. Foi um marco para a aceleração da especulação imobiliária, que se expandiu em direção às praias do Ariramba e São Francisco. A partir de 1976, a ocupação voltou a se intensificar com a construção da ponte Sebastião Oliveira.
Em Mosqueiro, os colonizadores se estabelecem nos terrenos altos, os "caris” na língua indígena, próximo da enseada, onde dispunham de segurança para suas embarcações. Quando chegaram à ilha, os portugueses já encontraram os índios Tupinambás (os "filhos de Tupã"), que fugiram do Nordeste após as invasões estrangeiras no litoral brasileiro. Bastante evoluídos para a época, os Tupinambás sabiam falar a língua geral, o Nheengatu, devido ao contato mantido com os estrangeiros. A partir do ciclo da borracha, a vila entrou num processo de grandes mudanças. Junto com Belém, Mosqueiro passou a conviver com a riqueza e o luxo e a usufruir as benesses trazidas pelo acelerado desenvolvimento registrado na capital. Chegaram os ingleses da "Pará Electric Railways Company", responsáveis pela instalação de energia elétrica e de meios de transportes interno. Vieram também alemães, franceses e americanos, funcionários de companhias estrangeiras como a "Port of Pará" e a "Amazon River".
De acordo com o IBGE, caso fosse emancipada, Mosqueiro, com 28 mil habitantes, estaria entre os municípios paraenses de médio porte. Os moradores, porém, não aceitam os números do censo. Para eles, a população está em torno de 50 mil.
Praias
Areão
Trapiche
Do Bispo
Praia grande
Prainha
Farol (Ilha do Amor)
Chapéu Virado
Porto Artur
Murubira
Ariramba
São Francisco (Fica isolada entre Carananduba e Ariramba)
Carananduba
Marahu
Paraíso
Baía do Sol
Nos meses de julho as ilha chega a ter cerca de 300.000 pessoas, veranistas de todo o Brasil e de fora aproveitam o mar com ondas elegantes e as festas do verão.
Gastronomia Pastéis do Seu Oliveira
Na praia do Ariramba há um estabelecimento comercial cujo proprietário, o Sr. Oliveira - já falecido -, notabilizou-se pelos pastéis de sabor bem especial.
Tapioquinhas
Na Vila, dezenas de pequenas vendas oferecem ao visitante as tapioquinhas feitas com amido de mandioca. Peixes como pescada branca,pescada amarela,filhote,cação,sarda, frito,cozido ou assado,camarão rosa,sururu,siri,casquinha de carangueijo tudo isso gastronomia local.
Tacacá Esperança
Esporte
Pedreira Esporte Clube
Ver artigo principal: Pedreira Esporte Clube
A ilha de Mosqueiro possui uma equipe profissional de futebol: o Pedreira Esporte Clube, que disputa o Campeonato Paraense de Futebol. A equipe, apelidada de Gigante da Ilha, foi fundada em 7 de setembro de 1925, e seu melhor resultado foi em 1995, quando alcançou o quinto lugar.