A airosa aurora rompe as flóreas alvoradas,
Das benfazejas ribeirinhas palpitantes
E os pássaros peregrinos, radiantes,
Exibem seus primores para as nuvens argetadas.
Erguem-se as tardes prazenteiras, então os ventos adejantes,
Desfraldam pelos ares o canto mavioso,
Das frondes odoríferas com o sol majestoso
Refletindo envaidecido os seus raios cintilantes.
Eis as noites gracejosas, assim o eterno céu estrelado,
Com o riso esculpido da lua oscilante,
Passeia triunfante apreciando o mar ondulado.
Ah! Se asssim como os dias deleitantes,
Despontasse do infinito um horizonte de mil cores,
Entrelaçando-se um destino, renovando meus amores!
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