quinta-feira, 27 de maio de 2010

A vida

A vida as vezes é pérfida, engana;
é fonte de água fria que congela a face rguida;
é uma forte depressão que inibe o otimismo;
é mergulhar profundamente numa sorte poluída.

A vida as vezes é só felicidade, alegria;
é uma doce harmonia que ressuscita a alma jazida;
é um gozo prazenteiro no azul do firmamento;
é alcansar o impossível e amar perdidamente.

A vida as vezes é severa; é impolgante;
é pranto, em seguida encanto radiante;
é sentir-se aprisionado num carcere sangrento.

A vida é mesmo de difícil entendimento, inesplicável;
é glorificar com impeto e perder-se num austero lamento;
a vida é morrer a todo instante, mas viver eternamente.

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