quinta-feira, 27 de maio de 2010

A ribeirinha

É distinta, sensível e fagueira;
Sua fidelidade é incessante
E dela a solidão passa distante;
Palpitosa é a musa de ribeira.

Eis que infinita é a sua beleza;
a su'alma é cristalina, de criança;
No seu coração mora a temperança
E no seu corpo, a essência da pureza.

É uma deusa fremente, amorosa,
Maravilhosa, uma mulher candente;
É espontânea e sempre virtuosa.

Esmera e sua voz tem um dulçor...
No seu olhar luzi um viço ascendente;
É cordial, gentil, de mui vigor!...

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